09/07/2014 | Por Fabio Joaquim | Blog
O grande desafio corporativo dos nossos tempos é pensar um novo modelo de trabalho que inclua o uso da tecnologia para fins pessoais
Foi-se o tempo em que a maior reclamação dos chefes sobre a queda da produtividade e da atenção dos colaboradores no trabalho era a pausa para o cafezinho quase que obrigatória várias vezes ao dia. Atualmente, uma das maiores reclamações é relacionada ao uso excessivo de tecnologia (celulares, redes sociais, whats app, entre outros) para fins pessoais durante o período de trabalho.
Entendida como uma extensão da vida das pessoas, as redes sociais são utilizadas o tempo todo e não é raro encontrar selfies, vídeos e postagens feitas no próprio trabalho e durante o horário do expediente (o caso mais famoso e recente é o da enfermeira que filmou a agonia do Neymar no corredor do hospital após a lesão provocada no último jogo do Brasil enquanto sorria ao final da gravação). E os métodos já conhecidos das empresas de bloquearem determinados sites já não é mais um impeditivo para o acesso, pois tudo é feito pelo celular pessoal.
Existem duas correntes bem distintas que discutem esse assunto. Uma delas diz que a tecnologia usada dessa forma literalmente rouba a produtividade e o tempo do profissional. Estima-se que duas horas do dia no trabalho sejam levadas pelos celulares, e-mails pessoais e navegação nas redes sociais, quebrando a concentração e impedindo que aquele funcionário consiga desempenhar todas (ou parte) as tarefas planejadas para o dia. A outra corrente apoia o uso de tecnologia pelo profissional e defende que ela estimula a criatividade, provê informação, motiva e ainda permite um relaxamento necessário para a boa realização das tarefas.
É preciso haver um bom senso por parte do profissional para a utilização de tecnologia. Em primeiro lugar, se for proibido pelo chefe ou pela empresa, não quebre a regra. Em segundo lugar, atenção para não cometer excessos. Utilizar celulares, whats app e redes sociais é uma coisa, não trabalhar em virtude de toda essa tecnologia é outra. Ao desempenhar suas atividades e administrar o seu tempo no trabalho, reflita o quanto de tempo é possível destinar para essa utilização sem que atrapalhe rotina, equipe e relacionamento com o chefe. Em terceiro lugar, retire sons de mensagens e deixe selfies e vídeos para depois do expediente, evitando envolver terceiros nessa desconcentração pessoal.
Para as empresas, o alerta também existe. Ao invés de proibir e criticar, é preciso entender as causas dos colaboradores terem tanta necessidade de desviar a atenção para o “lazer digital”. É sempre importante analisar o cenário e entender como está o engajamento e a motivação do grupo.
Importante também estar aberto para todo o benefício que a conectividade traz, tais como a possibilidade de contatos com pessoas em qualquer lugar do mundo e que podem beneficiar a conclusão de uma atividade, pesquisa, informação e estímulo à criatividade. Talvez o grande desafio corporativo dos nossos tempos seja pensar um novo modelo de trabalho, onde a utilização de tecnologia para fins pessoais seja inserida no dia a dia e ajude o trabalhador a se informar e desempenhar melhor suas tarefas. Por que não?
Fonte: Olhar Digital
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