14/09/2012 | Por | Blog


(atualizado em 29/11/2012)

A Microsoft aparentemente quiz fazer uma prévia dos seus novos produtos a serem lançados ainda em 2012 (Windows 8 e derivados) com a nova versão do seu serviço de e-mail gratuito, online, o www.outlook.com.

A interface do Outlook.com (ou novo Hot/Live Mail) é praticamente a mesma do novo Gmail (Google Mail), que por sua vez segue a tendência do “menos é mais” em design de sites para dispositivos móveis (celulares, smartfones e tablets). O design é simples ao extremo, facilitando a vida de quem precisa navegar no site em trânsito, selecionando as opções com a ponta do dedo mesmo.

O menu de navegação principal com ícones grandes (prévia da interface Metro, para aparelhos de mão, a ser adotada e unificada no Windows 8 e Windows Mobile) é uma amostra dessa filosofia.

A única coisa que estranhei foi a nova interface para novas mensagens. Parece que estou na tela do Powerpoint (campos pré-preenchidos com “Adicionar um assunto” , “Digite aqui sua mensagem”), sendo que em alguns campos não há sequer borda.

Para os fãs do Hotmail, ainda se pode acessar o layout antigo, a partir do Outlook.com até se acostumar com o novo. A Microsoft sempre atenta, permite um “modo de compatibilidade” ao exibir link para o Hotmail clássico, dentro do Outlook.com.

(Atualização) Na verdade se você acessa sua conta de e-mail regularmente a MS já “migra” as contas do Hotmail para a nova interface do Outlook.com; quem usa sua conta de e-mail com pouca frequência ainda acessa o Hotmail por padrão (ainda no conceito de “modo de compatibilidade”).

Na minha opinião, o grande objetivo da Microsoft é o Hotmail é oferecer integração de seus produtos “desconectados da internet”/offline com outros serviços como o SkyDrive (disco virtual da Microsoft); e este último por sua vez está integrado com o Microsoft World Web App, serviço gratuito de documentos online (o Microsoft Office 2010 reduzido, gratuito).

A MS (Microsoft) tem várias estratégias com programas online, como o Office 365 (aplicativos online, pagos, para empresas). Até o MS Office 15 (programa instalado, ou “programa cliente”) está dentro dessa estrategia de unificar os programas off-line (desconetados da internet) com os online (conectados a internet).

Enfim, acredito que utilizar programas online seja a nova tendência do mercado. Não esqueça que cada modalidade de programas de computador atende a uma necessidade: ter produtividade no Word ou Excel “online” e “offline” é tão importante quanto saber trabalhar com programas semelhantes, gratuitos, os chamados softwares livres. Imagine que, dependendo de onde vá trabalhar, você vai usar um editor de textos instalado no computador de mesa ou online, demandando você acessá-lo via laptop, tablet ou smartphone. Por fim, se você for trabalhar em empresa pública ou ONG, seu editor de textos provavelmente será livre/gratuito. Saber transitar em todos esses cenários passa a ser fundamental.

Até porque você é profissional de uma atividade, a ferramenta é um facilitador.

Wallace Vianna é professor e colaborador da OnTraining

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